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O Empresário Existencial

  • Foto do escritor: Performance Líder
    Performance Líder
  • 15 de ago.
  • 6 min de leitura

Atualizado: 18 de ago.

Uma inquietude existencial que urge, que se faz presente dentro. Esse é o motor de todo líder. Impulsionado por uma vontade genuína de realizar mais do que o esperado, um líder não se contenta em atingir apenas um tímido “suficiente”. Essa tendência ao mais ser implica, também, um estilo de vida distinto. O verdadeiro líder tem atitudes que, baseadas na própria identidade, impactam todas as esferas de sua vida de modo superior. A maneira como lida com o dinheiro, com a família, com os negócios e com as relações são um reflexo de uma inteligência que reconhece e atua um critério existencial específico.

Em essência, o líder é o ponto de conexão e de função em tudo o que se propõe a realizar. Por compreender o que a vida faz urgir dentro de si, ele é capaz de transformar o contexto ao redor fazendo com que tudo entre em sintonia de crescimento e desenvolvimento. A vida quer sempre o sucesso e chama por ele. Cada indivíduo, em si mesmo, também clama por esse sentimento de satisfazer uma exigência que sempre quis ser colocada em prática. O líder, por vez, além de realizar o próprio pontencial em construção histórica, consegue despertar nos outros a vontade de realização e orgulho acerca da própria existência.

Atingir o sucesso significa ter conhecimento de mundo, de pessoas e, principalmente, de si mesmo. Não é possível conquistar um nível elevado de realização quando se está à parte das coordenadas históricas que consentem a passagem para a evolução. E a capacidade de gerir os fatores do contexto está diretamente relacionada a quanto o líder possui uma racionalidade norteada por sua única e singular identidade.

Os trechos a seguir, de autoria de Antonio Meneghetti, evidenciam o líder como identidade capaz de ver e fazer a vida de modo puro, criativo e elevado, transformando-a em função para a realização do belo de si mesmo. O autor elenca, também, o sucesso como resultado da maestria de um líder que sabe conduzir todos os pontos do externo em coincidência ao próprio escopo íntimo.

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Certamente, neste planeta vencer é belo. Vencer significa autorrealizar-se, satisfazer todas aquelas exigências que nós sentimos e que, de outra forma, tornam-se dor, frustração, doença. Não existe uma pessoa igual à outra. Diria que nisso, a fantasia da natureza é surpreendente: a vida quer o sucesso do projeto multíplice e cada pessoa realizada incentiva outras pessoas. O belo chama o belo, mas também o mal chama o mal. Portanto, uma psicologia de liderança deve dar a coragem do orgulho, da estética de si mesmo, de se realizar para ser encorajamento a todos os outros. Para ter sucesso, o líder deve ter cinco aspectos.


1) O estilo moral. Um líder deve ter uma personalidade interior particular. Em si mesmo, deve sempre ter algo a dar como valor . Seja ele um professor ou um comerciante, deve ser sempre uma novidade, deve estar sempre um ponto mais adiante dos outros, ter uma personalidade limpa dentro de si. As pessoas realizadas emanam fascínio, carisma, atração, e todos, em alguma parte, procuramos sempre quem é melhor que nós.

2) O conhecimento histórico do próprio objeto. Para esse tipo de personalidade é preciso uma cultura individual, uma cultura que pode ir da poesia à história, mas sempre em referência à cultura do próprio setor. O líder deve especializar-se e conhecer o seu público, os seus próximos que estão naquela região, naquela cidade, para compreender as exigências deles e servi-los de modo superior. A tudo isso há somente uma exceção: quando o lugar não é positivo. Geograficamente existem lugares positivos que dão sensação de bem-estar, outros lugares, entretanto, são desagradáveis e as pessoas não devem parar ali. Se o lugar é sinistro, não há futuro de sucesso. Nesse segundo aspecto está compreendido o conhecimento de outros lugares, de outras culturas, das quais se deve aprender os diversos modos de fazer o que é atinente ao próprio trabalho. Não se trata de copiar, mas de ter constante curiosidade de melhorar e de dar estímulo à própria criatividade.

3) A transcendência utilitarista. Nesse princípio reentra a atenção em direção às pessoas que colaboram com o líder. As pessoas melhores não são aquelas que o amam, que fazem tudo em senso robótico, mas aquelas que usam o líder para aprender o máximo para si mesmas. A relação com o pessoal é um trabalho de cada dia, porque os seres humanos mudam sempre e quando um colaborador não está bem, é melhor mandá-lo para casa. É preciso lembrar, além disso, que existe o Estado e as suas leis, o seu fisco e é preciso saber o que a lei prevê, de modo a não se encontrar, improvisamente, em uma grande desgraça. Isso é necessário por três motivos:

a) para usar a lei em própria vantagem;

b) para não ser atacado pelas instituições legais;

c) para estar premunido da chantagem que um dependente, um cliente poderia fazer.

4) O investimento do ganho. É preciso começar a gastar para a funcionalidade dos instrumentos e logo depois comprar o espaço onde se exercita a própria profissão, possivelmente sem recorrer ao empréstimo bancário. Depois do primeiro dinheiro, pode-se investir em uma bela casa para o próprio prazer e prosseguir ainda mais o investimento no próprio espaço de trabalho, e assim em um fazer sempre superior.

5) Diplomacia e seleção das pessoas que contam, que constroem e criam. O líder precisa do contato com outros que voam, é com eles que se sente estimulado, porque depois de um período que vê tantos inferiores, se cansa. É necessário saber ser generoso com quem verdadeiramente faz, constrói, nunca com quem perde, porque isso é cumplicidade, implica regressão de si mesmo.


DA INQUIETUDE EXISTENCIAL À REALIZAÇÃO HISTÓRICA


Um líder é um ponto otimal de funcionalidade entre vários extremos.

Este “ser ponto” é o fulcro, a essência inteligente de toda a sua fenomenologia: o bom nome, as boas relações, o dinheiro, a movimentação comercial, o tipo de família, de amigos etc. A fenomenologia é grande, precisa, válida na medida em que a essência se qualifica como inteligência superior. “Otimal” significa que em um contexto social podem existir muitas pessoas válidas, porém uma se revela mais válida de modo superior, de modo quase perfeito. É uma energia inteligente que – depois de ter cumprido a formação jurídico-histórica – faz investimento de identidade e de crescimento de modo perfeito. “Funcionalidade” é a ativação de um contexto, de um sistema, de um conjunto operativo. Vale dizer que aquelas lojas, aquelas pessoas, aqueles bancos, aquele grupo de organizações, desenvolvem e qualificam a si mesmos se forem conexos com o líder. Sem a conexão com o líder, não produzem e entram em regressão. O contato com o líder, ao invés disso, dá desenvolvimento e crescimento a todos os coligados, porque é ele que qualifica a atividade de todo o contexto. Um líder deve ser capaz de transcendência, isto é, não pode estar de acordo com todos; pode amar quem quer, mas a sua mente deve estar sempre acima: não pode haver nada que o condicione no jogo profundo da sua inteligência. Nunca pensa no dinheiro, porque chega a ele sozinho e às vezes tem o problema de como gastá-lo, de como investi-lo. A verdadeira estratégia, a verdadeira luta é a relação com outras inteligências. Externamente pode ter todos os vícios históricos, mas na sua mente deve ser imaculado, puro, isto é, deve ter uma inteligência transparente, sempre pronta a si mesma, lúcida, ciente de qualquer coisa que acontece e se fenomenize no seu contexto.

Quando nasce, possui uma inquietude maior do que a dos outros e para acalmar essa inquietude, deve realizar mais do que os outros. O grande líder deve se nutrir de espiritualidade, de valores que qualificam a sua identidade, ou seja, precisa de uma específica espiritualidade mundana. Como o sábio, nutre-se da intimidade da sua mente em relação ao ser, nutre-se de contínua busca do mais ser; possui uma relação total com o que é inteligência da vida, porque ali encontra a satisfação, a exaltação, o prêmio mais alto, o que dá resposta eficiente à sua inquietude. O líder sabe dar muitas coisas aos outros, mas tem o problema de como nutrir e qualificar a si mesmo. Para operar ao máximo, deve colocar em primeiro lugar a realização de si mesmo, a máxima satisfação. Esta passa também através da vantagem e utilidade de muitos outros, por isso o egoísmo sadio é o verdadeiro fundamento de uma verdadeira moral humanista, porque é o único que pode dar garantia de eficiência, de saúde e de funcionalidade.

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